Ano 20

Gilda de Abreu

*23 de setembro de 1904, +04 de junho de 1979 - *Paris - França


Se nos anos 1920, 30 e 40, Carmen Santos foi o nome feminino mais importante no cinema brasileiro, a metade dos anos 30 revelou Gilda de Abreu, que conquista seu lugar com seu múltiplo talento. Ela inicia então uma trajetória de sucesso como cantora lírica, empresária, atriz, roteirista e diretora.
 
Gilda de Abreu nasceu em Paris, França, no dia 23 de setembro de 1904, quando seus pais viajavam em férias, e retornou ao Brasil anos depois. Filha da cantora lírica portuguesa Nicia Silva, aprende canto com a mãe e torna-se cantora consagrada nos palcos brasileiros. Em uma dessas montagens, conhece e casa-se com o cantor e compositor Vicente Celestino, com quem inicia parceria de sucesso nos palcos e nas telas. 

Gilda de Abreu estreou no cinema como atriz em 1936 no filme Bonequinha de seda, de Oduvaldo Vianna, em papel destinado inicialmente para Carmen Miranda. O filme foi um sucesso, consagrando a atriz para o grande público.

Depois de ótimos resultados adaptando as músicas do marido para o teatro, Gilda de Abreu levaO ébrio para o cinema, quando estreia como diretora e realiza um dos maiores sucessos do cinema nacional. O ébrio conquista multidões, que fazem filas em cinemas espalhados por todo o país.


Em 1947, Gilda de Abreu dirige o marido novamente em Pinguinho de gente, produção cara que compromete a produtora Cinédia. Dois anos depois, ela dirige outro grande sucesso, Coração materno, dessa vez atuando ao lado de Vicente Celestino. 

Outras incursões no cinema foram o argumento e roteiro de Chico viola não morreu - biografia do cantor Francisco Alves, e a direção e roteiro do curta Canção de amor, em homenagem ao marido. 

Gilda de Abreu foi uma das mulheres essenciais do cinema brasileiro. Faleceu em 4 de junho de 1979

Filmografia

Bonequinha de seda, 1936, Oduvaldo Vianna - atriz
O ébrio, 1946, Gilda de Abreu - diretora
Pinguinho de gente, 1947, Gilda de Abreu - diretora
Coração materno, 1949, Gilda de Abreu - atriz
Chico viola não morreu, 1955, Román Vañoly Barreto - argumento e roteiro
Canção de amor, 1977, curta, Gilda de Abreu – direção e roteiro

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Sala 
 Isabel Ribeiro
Presença luminosa nas telas, brilhou no cinema, teatro e televisão.
Sala 
 Ana Carolina
Cineasta de assinatura personalíssima e de filmografia inquietante.